Boom & Bang, a 35ª criação do Visões Úteis vem ao Teatro Aveirense no próximo dia 9 de Junho. São duas sessões: uma à tarde, para escolas e sujeita a marcação via Serviço Educativo do Teatro, outra à noite, para o público em geral. Como é véspera de feriado, há menos desculpas para não ir ver.
Boom & Bang, 35ª criação Visões Úteis
dia 9 de Junho no Teatro Aveirense
- Sessão das 14:30 » Escolas (3€)
marcações: seducativo@teatroaveirense.pt - Sessão das 21:30 » Público Geral (5€)
São contributos teatrais para a compreensão da crise mundial, que o Visões adaptou a um formato portátil que tem circulado com grande sucesso em variadíssimos espaços pelo país (1, 2, 3, 4).
Boom & Bang
a partir de “The Power of Yes” de David Hare
Isto é uma nova espécie de socialismo. É o socialismo para os ricos. Para os outros está tudo na mesma. Só para os bancos é que há socialismo. O resto do pessoal continua tão à rasca como dantes. E é nesta altura que começamos a sentir uma certa sensação de injustiça, ou não é?
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- dramaturgia e direcção: Ana Vitorino e Carlos Costa
- banda sonora original e sonoplastia: João Martins
- desenho de luz: José Carlos Gomes
- interpretação: Ana Vitorino, Carlos Costa e Pedro Carreira
- projecto fotográfico: Paulo Pimenta
- coordenação técnica e operação: Luís Ribeiro
- produção executiva: Joana Neto
- assistência de produção: Helena Madeira
- design gráfico: entropiadesign a partir de imagem de Ricardo Lafuente
- produção: Visões Úteis
- duração aproximada: 50 minutos
- classificação etária: M12
- informações
Visões Úteis: 22 200 61 44 | mail@visoesuteis.pt
Teatro Aveirense: 234 400 920 | info@teatroaveirense.pt
Sobre o projecto
Na sequência da crise económica que explodiu em Setembro de 2008, o National Theatre (Londres, Inglaterra) encomendou ao dramaturgo David Hare uma peça de teatro que se confrontasse com a referida situação e com os seus protagonistas. E desta forma David Hare dedicou vários meses não só ao estudo da situação mas também a entrevistas pessoais a banqueiros, economistas, especuladores, investidores, administradores, enfim, a todos aqueles que conheciam a história por dentro, desde que, naturalmente, estivessem dispostos a contá-la. O resultado final foi um texto rigoroso e complexo – em que se recusa qualquer desejo excessivo de dramatização e se procura antes contar uma história de ambição e ganância – intitulado “O poder do sim”, e bem a propósito sub-intitulado “Um dramaturgo tenta compreender a crise financeira”, cuja estreia mundial aconteceu, precisamente, no National Theatre de Londres, em Setembro de 2009.
Na versão do Visões Úteis “O Poder do sim” apresenta-se vocacionado para um contacto muito próximo com o público, através do trabalho de 3 actores que convocam uma pluralidade de protagonistas da crise financeira, sem esquecer uma imprescindível aproximação à realidade portuguesa, no que podemos classificar de um espectáculo extremamente divertido, apesar de não ter piada nenhuma! Ou por outras palavras, uma tragicomédia financeira completamente enraizada no nosso aqui e agora.